Faelll: O Menino Prodígio de Trindade

Joao Ribeiro • jun. 20, 2024

Na cena musical de Trindade, um nome tem se destacado e conquistado espaço: Faelll, nome artístico de Rafael Garcia. Com apenas 23 anos, Faelll já acumula uma trajetória rica e diversificada como rapper, produtor e profissional de audiovisual, sendo reconhecido como um verdadeiro prodígio do hip hop local. 


Nascido e criado na Zona Oeste de Trindade, Faelll iniciou sua carreira aos 16 anos, mergulhando no universo da música e da produção audiovisual. Seu talento e dedicação foram rapidamente reconhecidos, levando-o a lançar sua primeira música oficial, "Kawasaki", em 2018. Esse single, além de fazer barulho na cena de Trindade, chegou até bailes em São Paulo, ampliando seu alcance e consolidando sua confiança em seu potencial artístico. 


Faelll é mais do que um rapper; ele é um verdadeiro embaixador do hip hop na sua localidade.  Seu compromisso com a cultura hip hop vai além das suas músicas. Conhecido como "Menino Prodígio", ele se dedica a transmitir a essência do hip hop desde suas raízes. Em 2023, participou do podcast Pave&Ouvi, onde compartilhou suas experiências e visões sobre a música e a cultura urbana. Além disso, ministrou minicursos e palestras no IF Goiano Campus Trindade, educando sobre a história do hip hop e os intricados detalhes da produção musical. 


Sua influência também se estende aos bastidores, onde ele tem ajudado na produção de várias faixas e projetos do Trap Goiano, destacando-se como um pilar fundamental na cena musical local. Faelll não só produz músicas, mas também cria trilhas sonoras para filmes e realiza edições audiovisuais, demonstrando sua versatilidade e talento multifacetado. 


O “Menino Prodígio" promete levar a cultura hip hop de Trindade para novos patamares, sempre com a mesma autenticidade e compromisso que marcaram o início de sua carreira. Com novos projetos no horizonte e uma base de fãs crescente, o futuro de Faelll é brilhante e cheio de possibilidades, o mundo do hip hop aguarda ansiosamente pelos próximos capítulos da história deste talentoso artista. 


O som de Faelll você pode pedir na Moov FM. Sua música, com produção de Kaemi Beat, acabou de entrar pra programação através da parceria com o CRJ.  


Por Joao Ribeiro 26 jun., 2024
Depois de ser ovacionado no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental ( FICA), realizado na Cidade de Goiás, nos dias 11 a 16 de junho, Diaspóricas II - O Filme, estréia em Goiânia no dia 29, próximo sábado, às 17 horas nas sessões do Cineclube Maria Grampinho, no Sertão Negro Atêlie e Escola de Artes, localizado na Rua Goiazes, Q. P L.9, Setor Shangri-lá. Ainda serão exibidos dois curtas: Fala Sincera (Yacewara Pataxó, 2023) e Ooni (Lilly Baniwa, 2021). O evento marca o encerramento do Projeto “Cinemas negros e indígenas para sonhar outros mundo”, realizado pelo Cineclube Maria Grampinho e ao mesmo tempo lança o filme para o público. Após a exibição do filme, com distribuição de suco e pipoca, acontecerá uma roda de conversa com a musicista Kesyde Sheila e a diretora e roteirista do longa Ana Clara Gomes, mediada pela produtora do filme, Jordana Barbosa. “O longa abre caminho para as mulheres negras que fazem cinema negro feminino, leva-nos a outros públicos, a outros patamares de recepçãos que passarão a conhecer o Projeto Diaspóricas e artistas do cerrado”, reforça a diretora. Ana Clara ainda afirma que Diaspóricas 2 vem para afirmar o lugar político de fazer, gerar uma economia profissional de cinema, em que pessoas negras desempenham as funções mais prestigiadas no campo cinematográfico, que são direção, roteiro, montagem e direção de fotografia. “Todas as funções de maior prestígio no universo do cinema são ocupadas por mulheres negras que são capazes e têm trabalhos de excelência”. Na Internet Diaspóricas nasce como uma série documental e surge por conta da inquietação do reconhecimento, pela vontade de mostrar o que mulheres negras são capazes de gestar e criar, pelo movimento que sentimos no corpo quando ouvimos uma mulher negra produzir música. Já com duas temporadas disponíveis no YouTube ( https://www.youtube.com/@diasporicas1595 ). Cantando e tocando essas mulheres atravessam fronteiras, sejam elas territoriais ou invisíveis, e solidificam uma relação do corpo feminino com a arte musical. O longa Diaspóricas, dirigido e roteirizado pela cineasta Ana Clara Gomes, conta a história da MPB, Música Preta Brasileira e afirma que a música brasileira é uma mulher negra e o encontro de mulheres em diáspora é capaz de ressignificar as opressões estruturais do racismo e do sexismo. As histórias das musicistas goianas Flávia Carolina, Kesyde Sheilla, Maximira Luciano e Inà Avessa se cruzam em um encontro musical e ancestral inédito para rememorar o passado e pensar um afrofuturo de possibilidade ao povo negro. Elas são terra, fogo e ar que, quando se encontram, tornam-se o movimento das águas para fazer fluir a vida por meio da música. “São profissionais renomadas e com muita competência que produzem um projeto que nasce do coração da diretora Ana Clara e cativa todas as outras mulheres que se aproximam e se envolvem com o projeto Diaspóricas. É um reconhecimento das profissionais que estão envolvidas no projeto”, conceitua Jordana. Mirando no futuro sem deixar de olhar para a ancestralidade, Diaspóricas é o encontro que as águas sonoras provocam nessa terra tão distante do continente mãe e é pela música que o encontro é possível. Mulheres negras reúnem sons, timbres, ritmos, letras e melodias para mostrar que a música é uma mulher negra em ascendência. É por meio da música que vidas e histórias são recontadas e ressignificadas. São canções e instrumentos que cantam os sonhos de mulheres que não poderiam ousar devanear. E o longa é a ousadia do sonhar materializada em encontros provocados e impensados, o registro de musicistas que criam mundos com suas vozes e instrumentos musicais.  Sinopse dos filmes: Fala Sincera (Yacewara Pataxó, 10 min, 2023) É a primeira vez que Yacewara viaja sozinha. No meio da aventura, ela envia uma videocarta para sua mãe, Sirleide. Um filme afetivo e íntimo sobre descobertas, pertencimentos e medos do início da vida adulta e de uma relação que se inicia com o audiovisual, realizado durante a oficina de formação audiovisual e política ministrada por Mari Corrêa, Sophia Pinheiro e Mara Vanessa Duarte. Ooni (Lilly Baniwa, 6 min, 2021) Ooni na língua baniwa quer dizer água. Água preta do Rio Negro, água branca para matar a sede depois de um dia de trabalho na roça. Água de igarapé para se banhar, água para o pajé benzer e curar da doença, água que as mulheres carregam sob suas cabeças. Água parada do lago que assoreou, água suja da cidade que vai cerceando as comunidades. Mulheres Baniwa da comunidade de Itacoatiara-Mirim, cidade de São Gabriel da Cachoeira/Amazonas, trazem no seu corpo-água histórias e danças que compõem suas formas de resistência. Projeto Cinemas negros e indígenas para sonhar outros mundos As sessões de cinema e debates do Cineclube Maria Grampinho realizadas neste primeiro semestre de 2024 integram o Projeto “Cinemas negros e indígenas para sonhar outros mundos”, aprovado pela Lei Paulo Gustavo - Chamada pública nº 001/2023 - Secretaria Municipal de Cultura – Goiânia/GO (Modalidade Apoio à realização de ação de Cineclubes). O projeto visa a formação de público por meio do acesso a cinematografias negras e indígenas; e realizou exibições gratuitas no Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes e em escolas públicas de Goiânia. Maria Grampinho Fundado e dirigido pela pesquisadora Ceiça Ferreira, o Cineclube Maria Grampinho é um espaço educativo, sem fins lucrativos que visa a democratização da cultura e é também uma opção de lazer na região Norte de Goiânia. O nome do cineclube homenageia essa personalidade negra da Cidade de Goiás e tem como objetivo principal ser um espaço de exibição e discussão de filmes dirigidos, principalmente, por pessoas negras. Serviço: O que: Lançamento de Diaspóricas II - O Filme Quando: 29 de junho, às 17 horas, Onde: Sertão Negro Atêlie e Escola de Artes - Rua Goiazes Q. P L.09 Setor Shangri-lá Entrada gratuita.
Por Joao Ribeiro 25 jun., 2024
A DJ Gabi Matos, especialista no ritmo "Brega", une suas origens do Pará, onde nasceu, com sua vida atual em Goiás. Desde que iniciou sua carreira em 2017, Gabi vem se destacando na cena musical com uma vasta experiência em pistas de dança e uma profunda pesquisa musical. Neste domingo, dia 30, ela levará sua expertise ao palco do Festival Turá, que acontece no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O Festival Turá é reconhecido por sua curadoria diversa, e nesta edição trará artistas como Chitãozinho e Xororó, e Adriana Calcanhotto, entre outros, durante dois dias de evento. Gabi Matos já é um nome forte em vários festivais e festas de grande prestígio, como Bananada, Vaca Amarela, Prosa Sonora, Festival Obalalá, Festival Criolina, Festival da Primavera, Goiânia Noise, Grito Goiânia, Casa Farm, Festa Je Treme Mon Amour, Xêpa, Bloco Não é Não, e Bloco do Mancha. Além de sua atuação frequente em cidades das regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, Gabi já tocou ao lado de DJs renomados como Mulú, Waldo Squash, Mirands, Miss Tacacá, Tatá Ogan, Giu Nunez, e de bandas como Francisco El Hombre, Marina Sena, Aretuza Lovi, BNegão, Luísa e os Alquimistas, Felipe Cordeiro, Rachel Reis, Rodrigo Alarcon, Juliana Linhares, Totô de Babalong e Kaya Conky. 
20 jun., 2024
Encontro nacional de artistas urbanos e hip hop, Solidari&arte e a 16ª edição do Tattoo Rock Fest dividem espaço no Shopping Cerrado, entre os dias 28 e 30 de junho Entre os dias 28 e 30 de junho, o Shopping Cerrado será palco de um multievento que reunirá o Encontro Nacional de Artistas Urbanos e Hip Hop (ENAUH), o Solidari&arte e a 16ª edição do Tattoo Rock Fest. O espaço de eventos do shopping abrigará esses três eventos simultaneamente, proporcionando uma ampla programação cultural. O Solidari&arte, que ocorrerá no Espaço Pequi, é um evento realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura. Este evento oferece aos empreendedores da economia criativa uma plataforma para exibição e venda de produtos artísticos, roupas, decoração e serviços. O Solidari&arte se inicia com a exposição Urdiduras do Tempo, no Espaço Pequi, na quinta-feira (27), às 18h30. A montagem possui curadoria de Rosane de Carvalho. “Estamos muito animados com a programação diversificada que inclui oficinas desenho, pintura, percussão, colagem e até oficina de boneca. Também teremos apresentações musicais incríveis e, para garantir a inclusão de todos, contaremos com a presença de um assistente de acessibilidade e um intérprete de Libras”, destaca o produtor Rafael Granja. O ENAUH acolherá a edição que celebra os 22 anos do Tattoo Rock Fest, contando com uma programação musical e diversas oficinas. Este evento é realizado com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, e terá na programação batalha de MCs, exposição de fotografias, oficinas de breaking, desenho e grafite, além de palestra e roda de conversa sobre artes visuais. “Mais de 200 artistas, entre tatuadores, body piercings e artistas visuais, participarão do espaço do Tattoo Rock Fest no ENAUH. São profissionais que conhecem o nosso trabalho há mais de 20 anos e estão animados para expor seus trabalhos e fortalecer este ambiente de troca e fomento cultural”, afirma Danilo Gonçalves, idealizador e coordenador geral do Tattoo Rock Fest, que neste ano foi acolhido pelo ENAUH. O palco do evento será dedicado a discotecagem de DJs que impulsionam a cultura popular de Goiânia, como Alexandre Perini, El Corazon, Bruno Caveira, Daniel de Mello, Isac Martins, Thiago Jesus, DJ Lu, além de batalha de MCs. As apresentações ocorrerão em meio a realização de tatuagens e competições, exposições artísticas, oficinas, palestras e workshops. “Produções desta natureza movimentam a cena alternativa da cidade e geram oportunidades para os trabalhadores e trabalhadoras da economia criativa, da arte corporal, músicos e alimenta toda uma cadeia do setor de eventos”, comemora a produtora cultural Fernanda Helena. Flash Tattoo Nos pró ximos fins de semana, de quinta a domingo, artistas estarão disponíveis na loja do Tattoo Rock Fest, no Piso 1 do Shopping Cerrado, para a realização de flashes tattoos. Os visitantes poderão ter a chance de realizar uma tatuagem por preço abaixo do mercado por artistas renomados. A parti r de quinta-feira (13), o stand conta com a presença de tatuadores distintos, geralmente convidados de outros estados e de Goiás, além da exposição de obras de artistas goianos. A ent rada é gratuita e os participantes são incentivados a ofertarem um quilo de alimento não perecível, cujas doações serão destinadas ao Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata. SERVIÇO  Q uando: Quinta-feira, 27 de junho, a partir das 18h30 até o dia 30 de junho, 20h Local: Shopping Cerrado - Av. Anhanguera, 10790. Aeroviário, Goiânia – GO Ingressos: Gratuito
Por Joao Ribeiro 19 jun., 2024
A Expo Favela Innovation Goiás 2024, vai acontecer nos dias 28 e 29 de junho no Centro de Convenções de Goiânia. Um evento nacional que é considerado a maior feira da América Latina de empreendedores e startups das periferias, mas que além disso é recheado de shows, cultura, apresentações artísticas, vários painéis de debates temáticos e muita riqueza de diversidade, com o intuito de apresentar toda a identidade desses territórios! Confira algumas personalidades de renome nacional que já estão confirmadas e virão a Goiânia; ✅ Edi Rock - Rapper, compositor, integrante do Racionais MC ✅ Natália Beauty - multi-empreendedora de renome internacional no segmento da beleza ✅ Pedro Lins - Apresentador do Programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios da TV Globo ✅ Bebeto - Tetracampeão Mundial de futebol com a seleção brasileira ✅ Preto Zezé - cofundador da Cufa, integrante do Domingão do Huck ✅ MV Bill - cantor, ator, Cofundador da CUFA ✅ Kalyne Lima, Presidente Nacional da CUFA ✅ Lizandra Costa, Apresentadora do Empreender+ da Tv Anhanguera ✅ Raul Santiago - Influnciador Digital ✅ Fidelis Falante - Humorista, Influenciador Digital, apresentador do Programa No Balaio ✅ Breno Cardoso - Empreendedor social, presidente da Cufa Goiás ✅ Davi Braga, anjo investidor, um dos maiores investidores de Startups do Brasil ✅ Maria Eugênia - cantora ✅ Entre outras atrações… Programação Completa AQUI .
Por Joao Ribeiro 17 jun., 2024
Neste domingo (16/6), o 25º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) premiou os vencedores de 2024 no Cine Teatro São Joaquim, na cidade de Goiás. O festival, que exibiu mais de 100 filmes ao longo de seis dias, culminou com um show do cantor Silva, promovido pelo Sesc Goiás, na Praça de Eventos, às 19h. Este ano, o Fica distribuiu R$ 220 mil em prêmios nas suas quatro mostras competitivas e pagou R$ 176 mil pelo licenciamento dos filmes exibidos. "Encerramos a 25ª edição do Fica já pensando na 26ª, com a sensação de dever cumprido", declarou a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes. O destaque da mostra Washington Novaes foi o longa "Não haverá mais história sem nós", de Priscilla Reges Brasil, que recebeu o prêmio Cora Coralina, no valor de R$ 35 mil. "Agradeço ao Fica pelos debates estimulantes, que certamente influenciarão as discussões ambientais nos próximos anos", disse Raphael Uchôa, roteirista do filme. O prêmio Acari Passos para melhor curta ou média-metragem, no valor de R$ 15 mil, foi para "Bibiru: Kaikuxi Panema", de Latsu Apalai e André Lopes. O prêmio João Bennio para melhor filme goiano, no valor de R$ 20 mil, foi para o curta "Consumidos", de Caco Pereira. Fernanda Polacow recebeu o prêmio Carmo Bernardes, de R$ 10 mil, pela melhor direção com "Big Bang Henda". O longa "Granada" foi uma das grandes surpresas da cerimônia, vencendo em cinco categorias. "Este filme, que levou uma década para ser concluído, ressoa profundamente com as pessoas e a sociedade", comemorou o diretor Benedito Ferreira. Premiação Completa Mostra Internacional Washington Novaes Prêmio Cora Coralina (melhor longa-metragem): "Não haverá mais história sem nós" Prêmio Carmo Bernardes (melhor direção): Fernanda Polacow, por "Big Bang Henda" Prêmio Acari Passos (melhor curta ou média-metragem): "Bibiru: Kaikuxi Panema" Prêmio João Bennio (melhor filme goiano): "Consumidos" Menção honrosa do júri oficial: "Little Baluches" e "Juvana de Xakriabá" Prêmio José Petrillo (júri da imprensa): "Bibiru: Kaikuxi Panema" Menção honrosa (júri da imprensa): "Não haverá mais História sem nós" Prêmio Jesco Von Puttkamer (júri jovem): "Bibiru: Kaikuxi Panema" Menção honrosa (júri jovem): "Little Baluches" Prêmio Luiz Gonzaga Soares (júri popular): "Juvana de Xakriabá" Prêmio Fiocruz: "The Water Manifesto: Osun" Menção honrosa (júri Fiocruz): "Floresta, um Jardim que a Gente Cultiva" Mostra do Cinema Goiano Melhor longa-metragem: "Granada" Melhor direção de longa-metragem: Benedito Ferreira, por "Granada" Melhor curta-metragem: "A Chuva do Caju" Melhor direção de curta-metragem: Amanda Costa e Fausto Borges, por "Sobre a Cabeça os Aviões" Melhor roteiro: Benedito Ferreira, por "Granada" Melhor montagem: Vinicius Nascimento, por "Granada" Melhor fotografia: Larry Machado, por "Granada" Melhor som: Vitor Moraes, por "A Chuva do Caju" Melhor trilha sonora: Azullllllll, por "Capim Navalha" Melhor atuação: Martha Ângela, por "Capim Navalha" Melhor direção de arte: Bruno Bomfim, por "Aurora Frugum" Menções Honrosas: "Pirenopolynda" e "Um Homem Nu" Mostra Becos da Minha Terra Melhor filme: "Bdeery" Melhor direção: Vincent Glen Gielen e Gabriel Tavares, por "Noia/Parainoia" Melhor montagem: João Dornelles, por "Yané Kérupi - Mulheres Indígenas nas Artes" Melhor som: Felipe Mariano, por "Sujas de Carmim" Melhor roteiro: Agla Manzan, por "Tempo Tormento" Menções Honrosas: "Pop Star" e "Revolução dos Bustos" Mostra de Cinema Indígena e Povos Tradicionais Melhor longa-metragem: "A Transformação de Canuto" Melhor curta-metragem: "Meada Cor Kalunga" Menções Honrosas: "Caminho Ciganos" e "Pyr"  Evento Multicultural O Fica 2024 contou com uma ampla programação gratuita, incluindo mostras competitivas, debates, atividades ambientais e atrações culturais. Realizado de 11 a 16 de junho, o festival promoveu mais de 100 filmes, 40 painéis e debates, seis conferências, 20 shows, inúmeras apresentações artísticas, 18 oficinas e minicursos, três exposições e ações de sustentabilidade. O evento teve o apoio do programa Goiás Social, das secretarias de Estado da Retomada, de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Saneago, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG), Sesc, Prefeitura da cidade de Goiás, Unesco, The Nature Conservancy, MapBiomas, Museu Nacional dos Povos Indígenas/Funai, Fiocruz, Grupo Kelldrin e Saga BYD.
Por Joao Ribeiro 13 jun., 2024
Este final de semana em Goiânia, a ONEP (Organização Negra Periférica Carolina Maria de Jesus) promove a Batalha Dus Preto, evento de Hip Hop com discotecagem, grafite e batalha de MC’s. O evento, já tradicional no calendário da organização, é realizado no domingo,16, com início às 17h e a entrada é gratuita. A edição deste ano acontece na praça da paz, no Jardim Nova Esperança, na região Noroeste da cidade. O evento é uma iniciativa da ONEP em parceria com o projeto de fortalecimento dos direitos humanos para a população negra das periferias de Goiânia (Ilu Dudu). Com apoio da gira de mulheres negras e indígenas Leodegária de Jesus, do coletivo de mulheres negras e ativistas Pretas de Angola, e da UFG, por meio do coletivo de comunicação Magnífica Mundi. Para a Batalha dus Pretos foram selecionados 8 MC’s que competirão junto a outros 8 MC's que serão sorteados dentre os inscritos no dia da competição. Além do Duelo de MC's, haverá discotecagem do rapper, compositor, Dj e produtor Jubal Sangue Bom, e da Dj Madrinha Odara. Durante a realização do evento duas telas que irão compor as premiações serão grafitadas ao vivo pelas artistas Looh e Leoua. Um pocket show com os artistas MBK e Joop completa a programação que será comandada pelos mestres de cerimônia (MC) da ONEP, Edu e Pabla. A batalha de Mc's tem premiação em dinheiro para os dois primeiros colocados, que receberão obras literárias e artísticas. Além disso, a Organização Negra Periférica Carolina Maria de Jesus (ONEP), irá premiar com a obra Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus os quatro semifinalistas da competição. Os artistas competidores e competidoras, duelam em dois rounds diretos de 45 segundos, e precisam versar a respeito de dois temas pré-selecionados que promovam, o senso crítico, a originalidade, o bom humor e a criatividade. Sobre a ONEP Pensando formas de aproximar o saber acadêmico com as experiências empíricas da periferia, a ONEP é uma organização preta autônoma, que desde 2018, trabalha educação afrocêntrica nas periferias de Goiânia e região metropolitana a partir da cultura, arte, informação, afro afeto e a elevação do povo preto. E a cidade, prestes a completar dois anos da aprovação e promulgação da lei Nº 10805 de Julho de 2022 - que declara a cultura Hip Hop como patrimônio cultural - por meio da ONEP tem em sua agenda este evento, que, segundo os organizadores tem o objetivo de valorizar e evidenciar artistas pretos afro diasporicos e indígenas no cenário cultural do Hip Hop goiano. 📌 SERVIÇO BATALHA DUS PRETO DATA: 16/06/2024 - Domingo HORÁRIO: 17:00H LOCAL: Praça da paz - Jardim Nova Esperança -Goiânia/GO Entrada Gratuita Mais informações: (62)9882-4410 / Instagram: @onep062
Por Joao Ribeiro 07 jun., 2024
MC Balela, vulgo de Matheus Teodoro, emergiu como um dos pioneiros do gênero rap ostentação no Brasil com seu hit "Estilo Balela", que viralizou em 2007. Conhecido por sua abordagem única e bem-humorada, Balela destacou-se ao retratar o cotidiano da elite paulistana numa época em que o rap era majoritariamente associado à violência e criminalidade. Após um período de ausência na cena musical, MC Balela fez um retorno triunfal em 2020, no auge da pandemia, com a música "CoronaCrise". Com um flow diferente e um olhar crítico, Balela construiu um estilo original que o diferencia de outros artistas. Matheus lembra que sua paixão pelo rap começou ainda na escola, onde adorava escrever letras. Contudo, seu primeiro contato significativo com o gênero ocorreu ao assistir a um show de Gabriel O Pensador no final dos anos 90. Esse evento marcou profundamente sua trajetória artística. Entre suas principais influências, ele destaca artistas que combinam contexto e narrativa em suas músicas, como Kamau, Black Alien, Kant, Parteum, Marechal, Rodrigo Ogi, Fábio Brazza, Gabriel O Pensador, Racionais, GOG, Guru, 21 Savage, Kendrick Lamar, Notorious, Jay Z, entre outros. Se pudesse escolher um artista para uma colaboração, MC Balela sonha alto: “No cenário internacional, Eminem é minha maior inspiração, enquanto no Brasil, adoraria trabalhar com Djonga ou Black Alien". Mc Balela pode ser ouvido na programação da Moov FM. “A emoção de ouvir minhas músicas no rádio é uma sensação incrível de dever cumprido, refletindo a aceitação e o carinho do público pelo meu trabalho”. Para MC Balela, a rádio Moov representa um marco significativo na cena musical de Goiás. "Uma rádio focada no rap na capital do sertanejo é uma conquista absurda. Até pouco tempo atrás uma rádio assim seria totalmente inviável, mas hoje é realidade, então quem ama o rap só tem que agradecer e continuar fortalecendo pra crescer ainda mais. Mesmo antes de tocar na rádio eu já escutava muito a Moov e desejo vida longa à melhor rádio do Brasil. É a rádio rap de Goiás”. Confira seu novo vídeo COACH DO AMOR:
Por Joao Ribeiro 07 jun., 2024
A cena musical goiana ganha um novo destaque com o lançamento do álbum "Sina" do talentoso músico Luiz Garcia. O álbum, que teve sua gravação aprovada com nota máxima pela Lei Goyazes 2023, já está disponível nas plataformas digitais. Além do lançamento do álbum, Luiz Garcia realizará um show de estreia no Teatro Sesc Centro, às 20h, com entrada gratuita, retirada pelo Sympla. "O Menino cresceu e virou homem com a personalidade e a autenticidade que certamente foram-lhe passadas pelo DNA de quem o gerou. O Cara dá muito bem o seu recado e, a cada canção, nos convida a uma viagem de reflexões.... Melodia e balanço com bastante teor em suas letras", é o que diz o renomado músico Xexéu, sobre o lançamento de Luiz. Uma Fusão Única de Samba e Rap Alternativo "Sina" é um álbum que representa a alma e a essência de Luiz Garcia, unindo a riqueza do samba e a força do rap alternativo em uma fusão única. Composto por sete músicas originais, o álbum reflete a criatividade e a originalidade do artista, trazendo letras sinceras e emocionais acompanhadas por batidas cativantes e dinâmicas. A produção do álbum envolveu uma equipe de profissionais experientes, resultando em um trabalho coeso que atende às expectativas dos fãs de ambos os gêneros musicais. Influências e Raízes O projeto é especialmente significativo para Luiz, pois homenageia sua mãe, Claudia Garcia, uma saudosa cantora de samba que faleceu em 2021, vítima da COVID-19. Esta herança musical se reflete nas composições e na interpretação visceral de Luiz, que combina o samba de suas raízes com o estilo de rap que o conquistou. Show de Lançamento O show de lançamento do álbum "Sina" promete ser uma experiência envolvente, transportando o público por uma viagem sonora entre o samba e o rap alternativo. Além das músicas autorais, Luiz Garcia também apresenta interpretações de grandes sucessos de Los Hermanos, Charlie Brown Jr. e Jorge Ben Jor. Com uma performance cativante, ele promete uma noite inesquecível para os amantes da boa música. Crescimento e Reconhecimento Luiz Garcia vem se destacando na cena musical goiana e promete alçar voos ainda mais altos no cenário nacional. O lançamento de "Sina" marca um momento especial em sua carreira, consolidando seu talento e autenticidade. O público pode acompanhar Luiz Garcia nas plataformas digitais e conferir sua música que combina melodia, balanço e letras profundas. Futuro Promissor Além do show de lançamento, Luiz Garcia já está confirmado como uma das atrações do FICA 2024 na Cidade de Goiás, um evento que promete ampliar ainda mais sua visibilidade e alcance. Serviço Evento: Show de Lançamento do Álbum "Sina" Artista: Luiz Garcia Data: 7 de junho de 2024 Horário: 20h Local: Teatro Sesc Centro Entrada: Gratuita (retirada pelo Sympla)
Por Joao Ribeiro 04 jun., 2024
A premiada série documental goiana, "Diaspóricas", transformou-se em um longa-metragem e está na mostra competitiva da 24ª Edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). O evento ocorrerá de 11 a 16 de junho na cidade de Goiás. "Diaspóricas 2" terá sua estreia no dia 13 de junho, às 17 horas, na Mostra do Cinema Goiano. Destaques do Filme "Diaspóricas 2" destaca a música como uma tática de resistência para mulheres negras, explorando a interseção entre a arte, a autovalorização e a conexão com a África. O documentário revela a resiliência das artistas negras de Goiânia, abordando suas lutas contra o racismo e o sexismo enquanto celebram a negritude e a música brasileira. Criadores e Produção Ana Clara Gomes, jornalista e pesquisadora, é a idealizadora do projeto. Ela também dirige, escreve o roteiro e monta o filme. Para Ana Clara, participar do Fica é uma grande oportunidade de visibilidade, levando "Diaspóricas" a novos públicos e patamares. Impacto e Distribuição A transformação da série em um longa-metragem foi uma estratégia para ampliar sua distribuição. Segundo Ana Clara, o público das salas de cinema e dos festivais é diferente do que consome conteúdo no YouTube, proporcionando um reconhecimento mais amplo e significativo para a produção. Participação no Fica Para Jordana Barbosa, produtora executiva e coordenadora de comunicação, ser selecionado para o Fica demonstra a alta qualidade do filme, apesar do baixo orçamento. Ela destaca que a participação no festival é uma validação do valor artístico e da dedicação envolvida no projeto. Ação Política "Diaspóricas 2" vai além do documentário; é um manifesto político que coloca mulheres negras no centro do cinema, rompendo barreiras e ocupando funções de prestígio na indústria cinematográfica. Ana Clara enfatiza a importância de criar uma economia política para mulheres negras no cinema, ocupando espaços geralmente dominados por homens brancos. Conquistas Anteriores A primeira temporada da série, transformada em um longa-metragem, já percorreu diversos festivais internacionais, recebendo prêmios e reconhecimento. A expectativa é que "Diaspóricas 2" siga o mesmo caminho, ampliando sua influência e impacto. Serviço  Evento: Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) Data: 13 de junho, quinta-feira Horário: 17 horas Local: Cidade de Goiás "Diaspóricas 2" promete ser uma obra transformadora, destacando a força e a resiliência das mulheres negras na música e no cinema brasileiro.
Por Joao Ribeiro 31 mai., 2024
Nascido em Marabá, Pará, Rafael, conhecido como Vilarins, encontrou na música um refúgio e uma paixão desde cedo. Hoje, aos 28 anos e morando em Goiânia, ele se dedica integralmente à música. Crescido em uma família de músicos, Vilarins foi influenciado pelo ecletismo musical que descobriu ainda criança, ouvindo fitas e vinis dos pais. Seu amor pela música se intensificou aos 10 anos, quando começou a aprender os primeiros acordes, inspirando-se em gêneros variados como bossa nova, trash metal e rap. A adolescência de Vilarins, marcada por uma mudança para Anápolis, Goiás, foi um período de grandes desafios. A adaptação à nova cidade, combinada com experiências de racismo e bullying, resultou em uma depressão duradoura. No entanto, a música se tornou uma válvula de escape e uma ferramenta de expressão. Antes de se dedicar exclusivamente à música, trabalhou em diversas ocupações, desde servente de construção civil até cobrador de ônibus. Em 2019, após abandonar a profissão de cobrador, voltou para Marabá para se reestruturar, mas foi surpreendido pela pandemia, enfrentando dificuldades financeiras. No entanto, a adversidade não o impediu de seguir seu sonho. Durante a pandemia, dedicou-se ao estudo da produção musical e aprimorou suas habilidades em violão, guitarra e canto. Vilarins faz parte do projeto de parceria entre a Rádio Moov e o CRJ para produção musical e divulgação de novos artistas na cena, o que tem sido crucial para sua carreira. Na semana passada, Vilarins esteve nos estúdios da Rádio Moov, estreando sua música e tocando ao vivo seu novo trabalho, marcando um momento significativo em sua carreira. Seu sonho é levar suas músicas aos palcos, comunicando-se com as comunidades periféricas, e tratando de temas que vão desde a exploração capitalista até o amor e a autoestima.  Para completar seu final de semana prolongado, se liga na Moov FM, a primeira e única hip-hop do Brasil, e peça seu som: ( Whatsapp: 62 99517-1017 / moov.radio.br / @radiomov )
VER MAIS
Share by: